segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ferrofluido: a desforra!!

Após tentativas falhadas em 2011 de produzir ferrofluido caseiro nas sessões do Clube de Ciências (ver aqui, para mais detalhes), no 1.º período deste ano lectivo, o grupo de alunos Os Fluidos, constituído pelos alunos da turma 7.º/8.ª Daniela Pedroso, Guilherme Pires e Nilson Ferreira, decidiu aceitar o desafio de voltar a este projecto, consultando deste vez o excelente website brasileiro Manual do Mundo e seguindo os procedimentos do vídeo abaixo:


A única diferença significativa em relação ao vídeo anterior foi a utilização de uma lamparina de álcool como fonte de ignição para queimar a lã de aço, tendo os alunos (finalmente!) obtido o resultado pretendido, não sem alguns precalços iniciais, fruto dalguma impaciência e falta de persistência em concretizarem o projecto de forma correcta. 
Três dos pontos críticos neste processo de produção do ferrofluido são:
  1.  a quantidade de óleo utilizado (tem de ser a suficiente para dar alguma mobilidade à mistura, algo que os alunos não se aperceberam de início);
  2. a magnetização da mistura, que ainda leva algum tempo e não deve ser feita "a despachar";
  3.  o cuidado em transferir o ferrofluido para o recipiente final e a posterior adição de água. AMBOS os PASSOS DEVEM SER REALIZADOS com CUIDADO, de modo a não comprometer todo o trabalho feito nos passos anteriores.
O trabalho efectuado pelo grupo de alunos pode ser conferido nas fotografias abaixo:

1. Magnetização do ferrofluido com um íman.
2. O aluno Nilson Ferreira a efectuar uma das várias etapas de magnetização.
3. Os alunos do grupo Os Fluidos a observarem a repulsão sentido pelo ferrofluido dentro de água, em resposta à aproximação dum íman.
No global, os alunos gostaram bastante do projecto (não obstante alguns dificuldades de relacionamento iniciais dentro do grupo) verificando-se, no entanto, que o ferrofluido produzido por este método não se presta a ser guardado por muito tempo, uma vez que as partículas de ferro enferrujaram com alguma rapidez dentro da água: tal situação inviabilizou a utilização deste projecto no Laboratório Aberto de Físico-Química e na Exposição AMADORA EDUCA 2013 (ao contrário do que estava inicialmente pensado), eventos realizados já no final do ano lectivo.

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